dedicado
ao mestre professor Olavo de Carvalho
“Eu não posso comparar a Nova Ordem Mundial senão com o Reino do Anticristo, o reino da mentira global, porque quando você vai estudar cada um dos tópicos que eles propõem, é sempre empulhação.”
OLAVO de CARVALHO
(1947 – 2022. Campinas / São Paulo)
Ilustrações: A. R. PENCK
(1939 - 2017. Dresden / Alemanha)
O mundo vive uma transformação sem precedentes. A ideia de domínio mundial é real e viva. Todas as estruturas políticas, culturais e morais que durante séculos sustentaram a sociedade estão sendo destruídas e substituídas por uma NOVA ORDEM MUNDIAL (em inglês New World Order - NWO) repressora, que modifica a nossa vida de maneira profunda e irreversível. Para entender, não somente as origens práticas e intelectuais desse movimento global e totalitário, mas também seu modus operandi, não é nada fácil. Tudo se oculta no panorama que nos cerca, não é imediatamente perceptível a mentes não treinadas – é um mundo de manipulação e opressão comandado pelo establishment.
O mundo que conhecemos nos últimos tempos tem sido um mundo dividido, em crise moral e ética, corrompido, faminto. Não existe mais a perspectiva dos princípios de justiça e liberdade, de proteção aos humildes, de liberdade e respeito pelos direitos humanos. A população mundial de 6 bilhões de pessoas é governada por uma elite de cerca de 6 mil indivíduos, divididos em três forças globalistas: os metacapitalistas, o comunismo russo-chinês e o mundo islâmico.
Bilionários e banqueiros (George Soros, Bill Gates, Klaus Schwab, J.P. Morgan, Paul Warburg, Jacob Schiff, o brasileiro João Paulo Lemann e as famílias Rockefeller e Rothschild) patrocinam a criação de um governo supramundial, uma NOVA ORDEM MUNDIAL, autoritária, que ambiciona manter o poder político através da economia, restrição da liberdade, vigilância em massa, uso do terrorismo e líderes fantoches (Emmanuel Macron, Joe Biden, Justin Trudeau etc.). Eles têm o apoio do Vaticano, ONU, mídia, ONGs, Illuminatis, líderes mundiais, ditadores, comunistas, movimentos pela paz, ativistas.
Grupos de elite como Bildeberg, Frankfurt e outros super-ricos, aliados aos bilionários e aos banqueiros internacionais, dirigem o mundo. Eles se apresentam como socialistas, benevolentes e altruístas, mas há método nisso tudo: decidem as opções que temos para votar, em que causas acreditamos, quais alimentos são saudáveis e o que devemos consumir em todos os aspectos. São a face oculta do comunismo e sustentam uma estratégia conspiratória que atua para a formação do citado governo mundial avassalador.
Essa corja endinheirada patrocina infâmias para ganhar dinheiro, enfraquecer a democracia e implantar o socialismo. Foi responsável por estourar guerras e revoluções, lucrando com armas que mataram ambos os lados nos conflitos. Trabalha para ter em suas mãos o controle dos recursos naturais, negócios, operações bancárias e transportes, por meio do domínio dos governos do planeta. E fazem isso emprestando dinheiro, financiando governantes, bancando conflitos.
Os governos de esquerda, os programas de bem-estar social e tentativas de implantação de programas como renda básica, são ações desta rede de sabotadores como meios de um projeto de poder. Ocorrências significativas na política e finanças são orquestradas por uma camarilha influente que opera através de organizações de fachada. Essa poderosa confraria secreta investe em propaganda cuja ideologia esquerdista saúda a NOM como a culminação do progresso da humanidade.
Inúmeros eventos já são batalhas vitoriosas em um plano diabólico de dominar o mundo. A NOVA ORDEM MUNDIAL, criada gradualmente, já tem vários marcos: a formação do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, em 1913; da Liga das Nações, em 1919; do Fundo Monetário Internacional, em 1944; da Organização das Nações Unidas, em 1945; do Banco Mundial, em 1945; da Organização Mundial da Saúde, em 1948; da União Europeia e da moeda euro, em 1993; da Organização Mundial do Comércio, em 1998; da União Africana, em 2002; e da União de Nações Sul-Americanas, em 2008.
O abuso de vigilância é outro fator preocupante que tem os téntaculos da NOM. Ela estaria por trás do culto da vigilância em massa e do uso dos Social Security numbers, os códigos de barras das mercadorias, e, mais recentemente, identificação por radiofrequência por implantes de microchips. Defensores da privacidade do consumidor combatem os equipamentos de captura de dados e os sofisticados sistemas de identificação e autenticação, denunciando o rastreamento de cada movimento dos cidadãos em direção a um estado de vigilância como em “1984” (1949), do extraordinário inglês George Orwell.
A NOM também investe no controle populacional. Os meios variam de parar o crescimento das sociedades humanas, através da saúde reprodutiva e programas de planejamento familiar, que promovem a abstinência, a contracepção e o aborto, ou reduzir parte da população mundial através de genocídios, fomentando guerras desnecessárias, pestes de vírus de laboratórios e vacinas contaminadas, e por fim através de desastres ambientais aparentemente naturais etc. Os globalistas que conspiram em nome da NOVA ORDEM MUNDIAL se manifestam em alarmismos de superpopulação e de mudanças climáticas, cativando apoio público para o controle populacional.
Antes de 1990, a NOM foi denunciada pelos conservadores norte-americanos e por parte de cristãos preocupados com o aparecimento do Anticristo do fim dos tempos. Esse alerta abraçado pela direita se infiltrou na cultura popular, inaugurando, assim, um período do final do século XX e início do século XXI, onde muitos tomaram consciência do perigo que correm, da tirania à epidemias forjadas, da aniquilação dos valores familiares à escalada do terrorismo, de guerras manipuladas à perseguição religiosa.
A expressão NOVA ORDEM MUNDIAL, abordada inicialmente por políticos como o norte-americano Woodrow Wilson e o britânico Winston Churchill, não chegou a se tornar conhecida na época. Mikhail S. Gorbachev, então presidente da União Soviética, também usou o termo em uma conferência no Kremlin em abril de 1990. “Estamos apenas no início do processo de formação de uma nova ordem mundial”, afirmou. Longe de sabotagem, eles se referiam a um novo período da história caracterizado por uma drástica mudança no pensamento político mundial e o equilíbrio de poder após a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial. Percebiam o momento como oportunidade para incentivar propostas idealistas para a governança global no sentido de esforços coletivos para resolver problemas mundiais.
O escritor britânico H. G. Wells traduziu NOVA ORDEM MUNDIAL como sinônimo para o estabelecimento de um estado mundial tecnocrático e de economia planificada. Em seus livros “A Conspiração Aberta: Planos para uma Revolução Mundial” (1928) e “A Nova Ordem Mundial” (1940) promoveu o cosmopolitismo e ofereceu modelos para uma revolução mundial. Apesar da popularidade em círculos socialistas, ele não conseguiu exercer uma influência mais profunda e mais duradoura de suas ideias. De 1947 a 1957, crentes na literatura do canadense William Guy Carr, denunciaram maçons e illuminatis como sendo a força condutora por trás de uma conspiração comunista. A ameaça surgia na forma de um estado ateísta e de um governo global burocrático.
Na década de 1960, diversas personalidades alegaram que os governos norte-americano e soviético eram influenciados por cupinchas de banqueiros gananciosos e políticos corruptos que tinham a intenção de usar as Nações Unidas como veículo para criar um governo único. A norte-americana Mary M. Davison, em “A Revolução Profunda” (1966), mostrou as digitais da conspiração da NOVA ORDEM MUNDIAL na criação do Sistema de Reserva Federal dos EUA, em 1913, por banqueiros, que ela garantiu que mais tarde formaria o Council on Foreign Relations, em 1921, como um governo secreto. No ano em que o livro foi publicado, os banqueiros foram vistos como uma referência aos Rothschild.
Graças ao estímulo de conservadores como Linda Thompson, Mark Koernke e Robert K. Spear, surgiu um movimento que combateu os perigos do globalismo através de discursos em comícios e reuniões, livros e vídeos, rádios e fóruns de discussão na internet. No entanto, os programas de rádio AM noturnos e lives na internet foram os que mais contribuíram para efetivar a consciência e o combate à totalitária NOVA ORDEM MUNDIAL. A partir dos anos 1990, o impacto mundial dessas denúncias atraiu um grande público e pesquisadores. Programas de TV e thrillers de Hollywood também desempenharam um papel fundamental na ampliação de um vasto público contra a NOM. A série televisiva “Arquivo X” (1993 – 2002), os filmes “Teoria da Conspiração” (1997) e “Arquivo X – o Filme” (1998) são lembrados como exemplos notáveis.
Durante a crise financeira no final da década de 2000, muitos políticos e especialistas, como Gordon Brown e Henry Kissinger, usaram a sugestão da NOVA ORDEM MUNDIAL para uma reforma global do sistema financeiro, levando em consideração mercados comunistas como a China. Como consequência, essas declarações forneceram suplementos de precaução, que culminou com Sean Hannity afirmando em seu programa “Hannity”, da Fox News Channel, que os “teóricos da conspiração tinham razão”. A Fox, em geral, e o programa de Glenn Beck em particular, tem alertado contra os avanços da NOM, sendo criticados pela extrema esquerda.
Mais recentemente, a expressão NOVA ORDEM MUNDIAL vem aparecendo ligada à do “Great Reset”, ou “Grande Reset”, que pode ser traduzido como “grande recomeço”, ou “grande reinicialização”. Esse movimento começou a ser difundido após o Fórum Econômico Mundial de 2020. Em sua 50ª edição, o evento foi chamado de “The Great Reset”. O fundador do Fórum, Klaus Schwab, tem seu nome associado a NOM. Em 2022, Glenn Beck, político conservador, publicou um livro afirmando que o “Great Reset” é “uma conspiração entre banqueiros, empresários e governos para fundar o totalitarismo global”, o que “geraria a desaceleração da economia e levaria as pessoas ao desemprego”.
No século XIX, líderes cristãos previram uma conspiração globalista para impor uma NOVA ORDEM MUNDIAL tirânica, cumprindo profecias bíblicas, especificamente no “Livro de Ezequiel”, “Livro de Daniel” e no “Livro do Apocalipse”. Eles alegavam que as criaturas que fizeram um pacto com o diabo, para ganhar riqueza e poder, levariam a humanidade a aceitar um governo que repousaria sobre as bases espirituais de uma religião sincrética-messiânica, que se revelaria um império distópico impondo o culto de uma “Trindade Irreligiosa” de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta. O Falso Profeta seria o último papa da Igreja Católica - preparado e instalado por uma Alta Vendita -, um guru do movimento da Nova Era, ou o líder de uma organização cristã de ricos como “A Irmandade”, enquanto o Anticristo seria o presidente da União Europeia ou o Secretário-Geral das Nações Unidas.
Afirmando que a NOVA ORDEM MUNDIAL é uma elite secreta dedicada à destruição das soberanias nacionais, o escritor e historiador norte-americano Gary Allen aprofundou o tema nos livros “Ninguém se Atreve a Chamar isso de Conspiração” (1971), “Rockefeller: Campanha pela Nova Ordem Mundial” (1974) e “Diga “Não!” para a Nova Ordem Mundial” (1987). Ele esclarece que o movimento ambientalista, o movimento pacifista, o feminismo, a mídia, o comunismo e as Nações Unidas estão confabulados com os bilionários que planejam controlar o mundo. Allen era membro destacado da organização de direita “John Birch Society”, fundada em 1958 nos Estados Unidos e ferrenha opositora do comunismo. John Birch foi um pastor batista assassinado por membros do partido comunista em 1954.
Os diretores de cinema Luke Meyer e Andrew Neel lançaram o documentário “Nova Ordem Mundial” (2009), que jura que a NOVA ORDEM MUNDIAL não passa de teoria da conspiração, como repete como papagaios os artistas de esquerda. Não é o que acredita Edwin Black, autor de “Nazi Nexus: as Conexões Corporativas da América com o Holocausto de Hitler” (2009). Segundo ele, o termo Quarto Reich traduz a NOM, sua ideologia de estado e de governo seria similar ao Terceiro Reich da Alemanha, afirmando que corporações e fundações filantrópicas – cuja cumplicidade foi essencial para o esforço de guerra do Terceiro Reich, eugenia nazista e o Holocausto – atualmente conspiram para construir um Quarto Reich.
O escritor Jim Marrs garante que nazistas, sobreviventes da queda do Reich alemão, protegidos por organizações como ODESSA e Die Spinne, trabalharam nos bastidores desde o fim da Segunda Guerra Mundial no sentido de aprovar princípios do nazismo (por exemplo, o militarismo, o imperialismo, a espionagem generalizada sobre os cidadãos, o corporativismo, o uso de propaganda para fabricar um consenso nacional) na cultura, governo e negócios em todo o mundo. Ele cita a influência de cientistas nazistas trazidos sob a “Operação Paperclip” para ajudar no avanço da produção aeroespacial nos EUA.
Sabemos que o ideal totalitário é uma constante do pensamento de extrema esquerda. Todas as ideias que devem ser seguidas para fortalecer a NOM são apresentadas por ela como verdades absolutas e bem conhecidas do senso comum. Os globalistas manipulam a informação, determinando os principais acontecimentos, crises financeiras, guerras, questões da política, cultura e educação (principalmente ideológica), inclusive em nações distantes, através do financiamento de ONGs, de redes de TV, mídias em geral e de partidos políticos, visando à quebra das soberanias desses mesmos países.
Eles buscam uma nova forma de controle para substituir a antiga revolução violenta e radical. No sentido contrário, os comunistas-globalistas atuais visam na cultura e na educação exercer seu domínio e influência nas mentes e no comportamento. Diferente do passado, o novo totalitarismo condiciona os escravos a amarem sua escravidão. É uma luta através da paciência, introduzindo um pensamento esquerdista e idiotizante ao longo de décadas, proporcionou o assombroso quadro social em que vivemos.
Para que se elimine as barreiras que inviabilizam a NOM, domesticam uma população para que tenha por objetivo a busca incessante pela “pseudo felicidade” e que de forma alucinante é oferecida em pacotes ideológicos, químicos e comportamentais. O politicamente correto, o materialismo positivista, frivolidade artística, ideologia de gênero, linguagem neutra e futilidade generalizada, ao mesmo tempo em que matam a Deus, imprimem uma carga de desregramentos e desequilíbrios que tornam os cidadãos passíveis de controle.
Nesse ambiente de distorções, nascem o analfabeto funcional, o pseudointelectual e o militante idiotizado, e é nessa conjuntura de aberrações que se torna possível fazer com que os militantes esquerdistas afirmem que a NOVA ORDEM MUNDIAL é uma teoria da conspiração e que o socialismo não é um puxadinho do comunismo. A imbecilização da população, bem como o desenvolvimento da incapacidade de reflexão, abastece o mercado humano com informações falsas ou sem relação com os problemas reais, possibilitando ao globalismo seguir seu curso com relativa tranquilidade.
Segundo Sócrates em seu diálogo em “A República” (350 a.C.), de Platão, o bom homem e o bom estado são aqueles que superando seus vícios, sua ignorância e desregramentos elevam-se em moral, bondade, equilíbrio e justiça. Apenas um desenvolvimento intelectual e moral honesto podem imunizar o ser humano de se entregar à mercê de comunistas, e de fornecer uma compreensão da realidade. Só o conhecimento leva à liberdade de realizar o que se quer, de ser o que se quer e de fazer o que se quer.
Só o conhecimento nos faz enxergar males como a NOVA ORDEM MUNDIAL. Só o conhecimento intelectual e espiritual, virtuoso e vigoroso, nos faz aguçar a esperança de um mundo melhor e despertar mentes e corações para a vontade guerreira de ir à luta por um futuro conservador. O mundo atravessa uma perigosa época sem compreender para onde vai nem saber quem o leva. Ao se aprofundar no tema, o leitor estará capacitado a discutir as conspirações desumanas com autoridade de quem entende o assunto, inclusive dar nome aos bois e sustentar os fatos com datas. Avante, patriota!
“Eu não posso comparar a Nova Ordem Mundial senão com o Reino do Anticristo, o reino da mentira global, porque quando você vai estudar cada um dos tópicos que eles propõem, é sempre empulhação.”
OLAVO de CARVALHO
(1947 – 2022. Campinas / São Paulo)
Ilustrações: A. R. PENCK
(1939 - 2017. Dresden / Alemanha)
O mundo vive uma transformação sem precedentes. A ideia de domínio mundial é real e viva. Todas as estruturas políticas, culturais e morais que durante séculos sustentaram a sociedade estão sendo destruídas e substituídas por uma NOVA ORDEM MUNDIAL (em inglês New World Order - NWO) repressora, que modifica a nossa vida de maneira profunda e irreversível. Para entender, não somente as origens práticas e intelectuais desse movimento global e totalitário, mas também seu modus operandi, não é nada fácil. Tudo se oculta no panorama que nos cerca, não é imediatamente perceptível a mentes não treinadas – é um mundo de manipulação e opressão comandado pelo establishment.
O mundo que conhecemos nos últimos tempos tem sido um mundo dividido, em crise moral e ética, corrompido, faminto. Não existe mais a perspectiva dos princípios de justiça e liberdade, de proteção aos humildes, de liberdade e respeito pelos direitos humanos. A população mundial de 6 bilhões de pessoas é governada por uma elite de cerca de 6 mil indivíduos, divididos em três forças globalistas: os metacapitalistas, o comunismo russo-chinês e o mundo islâmico.
Bilionários e banqueiros (George Soros, Bill Gates, Klaus Schwab, J.P. Morgan, Paul Warburg, Jacob Schiff, o brasileiro João Paulo Lemann e as famílias Rockefeller e Rothschild) patrocinam a criação de um governo supramundial, uma NOVA ORDEM MUNDIAL, autoritária, que ambiciona manter o poder político através da economia, restrição da liberdade, vigilância em massa, uso do terrorismo e líderes fantoches (Emmanuel Macron, Joe Biden, Justin Trudeau etc.). Eles têm o apoio do Vaticano, ONU, mídia, ONGs, Illuminatis, líderes mundiais, ditadores, comunistas, movimentos pela paz, ativistas.
Grupos de elite como Bildeberg, Frankfurt e outros super-ricos, aliados aos bilionários e aos banqueiros internacionais, dirigem o mundo. Eles se apresentam como socialistas, benevolentes e altruístas, mas há método nisso tudo: decidem as opções que temos para votar, em que causas acreditamos, quais alimentos são saudáveis e o que devemos consumir em todos os aspectos. São a face oculta do comunismo e sustentam uma estratégia conspiratória que atua para a formação do citado governo mundial avassalador.
Essa corja endinheirada patrocina infâmias para ganhar dinheiro, enfraquecer a democracia e implantar o socialismo. Foi responsável por estourar guerras e revoluções, lucrando com armas que mataram ambos os lados nos conflitos. Trabalha para ter em suas mãos o controle dos recursos naturais, negócios, operações bancárias e transportes, por meio do domínio dos governos do planeta. E fazem isso emprestando dinheiro, financiando governantes, bancando conflitos.
Os governos de esquerda, os programas de bem-estar social e tentativas de implantação de programas como renda básica, são ações desta rede de sabotadores como meios de um projeto de poder. Ocorrências significativas na política e finanças são orquestradas por uma camarilha influente que opera através de organizações de fachada. Essa poderosa confraria secreta investe em propaganda cuja ideologia esquerdista saúda a NOM como a culminação do progresso da humanidade.
Inúmeros eventos já são batalhas vitoriosas em um plano diabólico de dominar o mundo. A NOVA ORDEM MUNDIAL, criada gradualmente, já tem vários marcos: a formação do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, em 1913; da Liga das Nações, em 1919; do Fundo Monetário Internacional, em 1944; da Organização das Nações Unidas, em 1945; do Banco Mundial, em 1945; da Organização Mundial da Saúde, em 1948; da União Europeia e da moeda euro, em 1993; da Organização Mundial do Comércio, em 1998; da União Africana, em 2002; e da União de Nações Sul-Americanas, em 2008.
O abuso de vigilância é outro fator preocupante que tem os téntaculos da NOM. Ela estaria por trás do culto da vigilância em massa e do uso dos Social Security numbers, os códigos de barras das mercadorias, e, mais recentemente, identificação por radiofrequência por implantes de microchips. Defensores da privacidade do consumidor combatem os equipamentos de captura de dados e os sofisticados sistemas de identificação e autenticação, denunciando o rastreamento de cada movimento dos cidadãos em direção a um estado de vigilância como em “1984” (1949), do extraordinário inglês George Orwell.
A NOM também investe no controle populacional. Os meios variam de parar o crescimento das sociedades humanas, através da saúde reprodutiva e programas de planejamento familiar, que promovem a abstinência, a contracepção e o aborto, ou reduzir parte da população mundial através de genocídios, fomentando guerras desnecessárias, pestes de vírus de laboratórios e vacinas contaminadas, e por fim através de desastres ambientais aparentemente naturais etc. Os globalistas que conspiram em nome da NOVA ORDEM MUNDIAL se manifestam em alarmismos de superpopulação e de mudanças climáticas, cativando apoio público para o controle populacional.
Antes de 1990, a NOM foi denunciada pelos conservadores norte-americanos e por parte de cristãos preocupados com o aparecimento do Anticristo do fim dos tempos. Esse alerta abraçado pela direita se infiltrou na cultura popular, inaugurando, assim, um período do final do século XX e início do século XXI, onde muitos tomaram consciência do perigo que correm, da tirania à epidemias forjadas, da aniquilação dos valores familiares à escalada do terrorismo, de guerras manipuladas à perseguição religiosa.
A expressão NOVA ORDEM MUNDIAL, abordada inicialmente por políticos como o norte-americano Woodrow Wilson e o britânico Winston Churchill, não chegou a se tornar conhecida na época. Mikhail S. Gorbachev, então presidente da União Soviética, também usou o termo em uma conferência no Kremlin em abril de 1990. “Estamos apenas no início do processo de formação de uma nova ordem mundial”, afirmou. Longe de sabotagem, eles se referiam a um novo período da história caracterizado por uma drástica mudança no pensamento político mundial e o equilíbrio de poder após a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial. Percebiam o momento como oportunidade para incentivar propostas idealistas para a governança global no sentido de esforços coletivos para resolver problemas mundiais.
O escritor britânico H. G. Wells traduziu NOVA ORDEM MUNDIAL como sinônimo para o estabelecimento de um estado mundial tecnocrático e de economia planificada. Em seus livros “A Conspiração Aberta: Planos para uma Revolução Mundial” (1928) e “A Nova Ordem Mundial” (1940) promoveu o cosmopolitismo e ofereceu modelos para uma revolução mundial. Apesar da popularidade em círculos socialistas, ele não conseguiu exercer uma influência mais profunda e mais duradoura de suas ideias. De 1947 a 1957, crentes na literatura do canadense William Guy Carr, denunciaram maçons e illuminatis como sendo a força condutora por trás de uma conspiração comunista. A ameaça surgia na forma de um estado ateísta e de um governo global burocrático.
Na década de 1960, diversas personalidades alegaram que os governos norte-americano e soviético eram influenciados por cupinchas de banqueiros gananciosos e políticos corruptos que tinham a intenção de usar as Nações Unidas como veículo para criar um governo único. A norte-americana Mary M. Davison, em “A Revolução Profunda” (1966), mostrou as digitais da conspiração da NOVA ORDEM MUNDIAL na criação do Sistema de Reserva Federal dos EUA, em 1913, por banqueiros, que ela garantiu que mais tarde formaria o Council on Foreign Relations, em 1921, como um governo secreto. No ano em que o livro foi publicado, os banqueiros foram vistos como uma referência aos Rothschild.
Graças ao estímulo de conservadores como Linda Thompson, Mark Koernke e Robert K. Spear, surgiu um movimento que combateu os perigos do globalismo através de discursos em comícios e reuniões, livros e vídeos, rádios e fóruns de discussão na internet. No entanto, os programas de rádio AM noturnos e lives na internet foram os que mais contribuíram para efetivar a consciência e o combate à totalitária NOVA ORDEM MUNDIAL. A partir dos anos 1990, o impacto mundial dessas denúncias atraiu um grande público e pesquisadores. Programas de TV e thrillers de Hollywood também desempenharam um papel fundamental na ampliação de um vasto público contra a NOM. A série televisiva “Arquivo X” (1993 – 2002), os filmes “Teoria da Conspiração” (1997) e “Arquivo X – o Filme” (1998) são lembrados como exemplos notáveis.
Durante a crise financeira no final da década de 2000, muitos políticos e especialistas, como Gordon Brown e Henry Kissinger, usaram a sugestão da NOVA ORDEM MUNDIAL para uma reforma global do sistema financeiro, levando em consideração mercados comunistas como a China. Como consequência, essas declarações forneceram suplementos de precaução, que culminou com Sean Hannity afirmando em seu programa “Hannity”, da Fox News Channel, que os “teóricos da conspiração tinham razão”. A Fox, em geral, e o programa de Glenn Beck em particular, tem alertado contra os avanços da NOM, sendo criticados pela extrema esquerda.
Mais recentemente, a expressão NOVA ORDEM MUNDIAL vem aparecendo ligada à do “Great Reset”, ou “Grande Reset”, que pode ser traduzido como “grande recomeço”, ou “grande reinicialização”. Esse movimento começou a ser difundido após o Fórum Econômico Mundial de 2020. Em sua 50ª edição, o evento foi chamado de “The Great Reset”. O fundador do Fórum, Klaus Schwab, tem seu nome associado a NOM. Em 2022, Glenn Beck, político conservador, publicou um livro afirmando que o “Great Reset” é “uma conspiração entre banqueiros, empresários e governos para fundar o totalitarismo global”, o que “geraria a desaceleração da economia e levaria as pessoas ao desemprego”.
No século XIX, líderes cristãos previram uma conspiração globalista para impor uma NOVA ORDEM MUNDIAL tirânica, cumprindo profecias bíblicas, especificamente no “Livro de Ezequiel”, “Livro de Daniel” e no “Livro do Apocalipse”. Eles alegavam que as criaturas que fizeram um pacto com o diabo, para ganhar riqueza e poder, levariam a humanidade a aceitar um governo que repousaria sobre as bases espirituais de uma religião sincrética-messiânica, que se revelaria um império distópico impondo o culto de uma “Trindade Irreligiosa” de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta. O Falso Profeta seria o último papa da Igreja Católica - preparado e instalado por uma Alta Vendita -, um guru do movimento da Nova Era, ou o líder de uma organização cristã de ricos como “A Irmandade”, enquanto o Anticristo seria o presidente da União Europeia ou o Secretário-Geral das Nações Unidas.
Afirmando que a NOVA ORDEM MUNDIAL é uma elite secreta dedicada à destruição das soberanias nacionais, o escritor e historiador norte-americano Gary Allen aprofundou o tema nos livros “Ninguém se Atreve a Chamar isso de Conspiração” (1971), “Rockefeller: Campanha pela Nova Ordem Mundial” (1974) e “Diga “Não!” para a Nova Ordem Mundial” (1987). Ele esclarece que o movimento ambientalista, o movimento pacifista, o feminismo, a mídia, o comunismo e as Nações Unidas estão confabulados com os bilionários que planejam controlar o mundo. Allen era membro destacado da organização de direita “John Birch Society”, fundada em 1958 nos Estados Unidos e ferrenha opositora do comunismo. John Birch foi um pastor batista assassinado por membros do partido comunista em 1954.
Os diretores de cinema Luke Meyer e Andrew Neel lançaram o documentário “Nova Ordem Mundial” (2009), que jura que a NOVA ORDEM MUNDIAL não passa de teoria da conspiração, como repete como papagaios os artistas de esquerda. Não é o que acredita Edwin Black, autor de “Nazi Nexus: as Conexões Corporativas da América com o Holocausto de Hitler” (2009). Segundo ele, o termo Quarto Reich traduz a NOM, sua ideologia de estado e de governo seria similar ao Terceiro Reich da Alemanha, afirmando que corporações e fundações filantrópicas – cuja cumplicidade foi essencial para o esforço de guerra do Terceiro Reich, eugenia nazista e o Holocausto – atualmente conspiram para construir um Quarto Reich.
O escritor Jim Marrs garante que nazistas, sobreviventes da queda do Reich alemão, protegidos por organizações como ODESSA e Die Spinne, trabalharam nos bastidores desde o fim da Segunda Guerra Mundial no sentido de aprovar princípios do nazismo (por exemplo, o militarismo, o imperialismo, a espionagem generalizada sobre os cidadãos, o corporativismo, o uso de propaganda para fabricar um consenso nacional) na cultura, governo e negócios em todo o mundo. Ele cita a influência de cientistas nazistas trazidos sob a “Operação Paperclip” para ajudar no avanço da produção aeroespacial nos EUA.
Sabemos que o ideal totalitário é uma constante do pensamento de extrema esquerda. Todas as ideias que devem ser seguidas para fortalecer a NOM são apresentadas por ela como verdades absolutas e bem conhecidas do senso comum. Os globalistas manipulam a informação, determinando os principais acontecimentos, crises financeiras, guerras, questões da política, cultura e educação (principalmente ideológica), inclusive em nações distantes, através do financiamento de ONGs, de redes de TV, mídias em geral e de partidos políticos, visando à quebra das soberanias desses mesmos países.
Eles buscam uma nova forma de controle para substituir a antiga revolução violenta e radical. No sentido contrário, os comunistas-globalistas atuais visam na cultura e na educação exercer seu domínio e influência nas mentes e no comportamento. Diferente do passado, o novo totalitarismo condiciona os escravos a amarem sua escravidão. É uma luta através da paciência, introduzindo um pensamento esquerdista e idiotizante ao longo de décadas, proporcionou o assombroso quadro social em que vivemos.
Para que se elimine as barreiras que inviabilizam a NOM, domesticam uma população para que tenha por objetivo a busca incessante pela “pseudo felicidade” e que de forma alucinante é oferecida em pacotes ideológicos, químicos e comportamentais. O politicamente correto, o materialismo positivista, frivolidade artística, ideologia de gênero, linguagem neutra e futilidade generalizada, ao mesmo tempo em que matam a Deus, imprimem uma carga de desregramentos e desequilíbrios que tornam os cidadãos passíveis de controle.
Nesse ambiente de distorções, nascem o analfabeto funcional, o pseudointelectual e o militante idiotizado, e é nessa conjuntura de aberrações que se torna possível fazer com que os militantes esquerdistas afirmem que a NOVA ORDEM MUNDIAL é uma teoria da conspiração e que o socialismo não é um puxadinho do comunismo. A imbecilização da população, bem como o desenvolvimento da incapacidade de reflexão, abastece o mercado humano com informações falsas ou sem relação com os problemas reais, possibilitando ao globalismo seguir seu curso com relativa tranquilidade.
Segundo Sócrates em seu diálogo em “A República” (350 a.C.), de Platão, o bom homem e o bom estado são aqueles que superando seus vícios, sua ignorância e desregramentos elevam-se em moral, bondade, equilíbrio e justiça. Apenas um desenvolvimento intelectual e moral honesto podem imunizar o ser humano de se entregar à mercê de comunistas, e de fornecer uma compreensão da realidade. Só o conhecimento leva à liberdade de realizar o que se quer, de ser o que se quer e de fazer o que se quer.
Só o conhecimento nos faz enxergar males como a NOVA ORDEM MUNDIAL. Só o conhecimento intelectual e espiritual, virtuoso e vigoroso, nos faz aguçar a esperança de um mundo melhor e despertar mentes e corações para a vontade guerreira de ir à luta por um futuro conservador. O mundo atravessa uma perigosa época sem compreender para onde vai nem saber quem o leva. Ao se aprofundar no tema, o leitor estará capacitado a discutir as conspirações desumanas com autoridade de quem entende o assunto, inclusive dar nome aos bois e sustentar os fatos com datas. Avante, patriota!
FONTES
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO (1932)
de Aldous Huxley
BEM-VINDO ao HOSPÍCIO (2016)
de Alexandre Costa
INTRODUÇÃO à NOVA ORDEM MUNDIAL (2015)
de Alexandre Costa
O JARDIM das AFLIÇÕES
– De EPICURO à RESSURREIÇÃO de CÉSAR:
ENSAIO SOBRE o MATERIALISMO e a
RELIGIÃO CIVIL (1995)
de Olavo de Carvalho
1984 (1949)
de George Orwell
NAZI NEXUS:
de Olavo de Carvalho
1984 (1949)
de George Orwell
NAZI NEXUS:
as
CONEXÕES CORPORATIVAS da AMÉRICA com o HOLOCAUSTO de HITLER (2009)
de Edwin Black
A NOVA ORDEM MUNDIAL (1940)
de H. G. Wells
A CONSPIRAÇÃO ABERTA:
de Edwin Black
A NOVA ORDEM MUNDIAL (1940)
de H. G. Wells
A CONSPIRAÇÃO ABERTA:
PLANOS PARA uma REVOLUÇÃO MUNDIAL (1928)
de H. G. Wells
NINGUÉM se ATREVE a CHAMAR ISSO de CONSPIRAÇÃO (1972)
de Gary Allen
POLÍTICA, IDEOLOGIA e CONSPIRAÇÕES
de H. G. Wells
NINGUÉM se ATREVE a CHAMAR ISSO de CONSPIRAÇÃO (1972)
de Gary Allen
POLÍTICA, IDEOLOGIA e CONSPIRAÇÕES
- A SUJEIRA POR TRÁS das IDÉIAS que DOMINAM o MUNDO
(1971)
de Gary Allen e Larry Abraham
A REVOLUÇÃO PROFUNDA (1966)
de Mary M. Davison
A REPÚBLICA (350 a.C.),
de Platão
A REVOLUÇÃO dos BICHOS:
de Gary Allen e Larry Abraham
A REVOLUÇÃO PROFUNDA (1966)
de Mary M. Davison
A REPÚBLICA (350 a.C.),
de Platão
A REVOLUÇÃO dos BICHOS:
um CONTO de FADAS (1945)
de George Orwell
TRAGÉDIA e ESPERANÇA (1966)
de Carroll Quigley
de George Orwell
TRAGÉDIA e ESPERANÇA (1966)
de Carroll Quigley
9 comentários:
NOM, é uma conspiração que vai contra seus ideais. É contra a família, a favor do aborto, e no que você acredita.
Sim. O problema maior desa transição é ela estar sendo capitaneada pela Extrema-Esquerda. Isso significa que a insanidade mental está no comando e ela não tem condições de oferecer uma boa qualidade de vida para os cidadãos de cada país do mundo. A vida, então, não vai melhorar. O princípio da Evolução não se aplica qdo se está lidando com pessoas fanáticas, sem bom senso ou coerência e que vivem sem conexão com a realidade. Uma lástima!
Não custei multo para acreditar nessa triste realidade. O mundo com sua humanidade nunca correu tanto perigo ...
Vou resumir: estamos lascados.
Matéria magistral. Disse tudo. Compartilhei em vários grupos conservadores.
Há tempos tenho lido a respeito dessA NOM,
a princípio, acreditei,
na minha ingenuidade,
q eram fatos exagerados.
Parece, que nesses planos diabólico, está incluído, a vida do cidadão, que morre de trabalhar, sem tempo de
pensar! Essa foi minha vida até me aposentar!
Li vários livros dessa lista, mas nunca tive com quem debater tais assuntos.
É uma verdade, que, se disseminada pelo meio de comunicação, ajudaria muito, mas foi o primeiro a aderir, e proteger tal bestialidade!
O papa, também aderiu..
SINTO-ME COMO SE ESTIVESSE NUM BARCO,
SEM REMOS, NUM RIO CAUDALOSO, COM UMA CACHOEIRA BEM NA FRENTE.....
A NOM diabólica que foi implantada para destruir esta civilização, ainda tem quem fale em "Teoria da Conspiração", gente alienada, que prefere viver de ilusões plantadas pela grande mídia.
"Equilíbrio" internacional de PODER : Grandes potências COM influência$ ============econômicas/políticas/ diplomáticas /culturais/... ORDEM ECONÔMICA / DIGITAL MULTIPOLAR .
Mas tem sempre um maluco para apertar um botão e acabar com a raça humana. Melhor partirmos todos para o além. Extinção total.
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