fevereiro 19, 2017

............................... ANTONIO NAHUD: de PROFUNDIS

antonio no ensaio a face oculta de morvan frança


O que dá o verdadeiro sentindo ao encontro é a busca, e é preciso andar muito para se alcançar o que está perto.
JOSÉ SARAMAGO

ENTREVISTA: Jornal “O Coyote”

IMAGENS:
FRANCESCA WOODMAN
e MORVAN FRANÇA


Prosador, poeta, blogueiro e jornalista, a escrita de ANTONIO NAHUD é para sentir e ser absorvida. Ele é daqueles que, prontamente, sem limites, deixam revelar a metáfora de si mesmos. Pois é assim, de uma maneira muito solta e densa, que ele se apresenta. Na entrevista a seguir, o escritor fala de suas diversas facetas, sobretudo a de cinéfilo, assim como, claro, de viagens, do passado baiano, literatura e demais caminhos da arte. Ele fala sem receio de se aprofundar, com a cabeça e o coração conectados. Confiram.           

01
Quem representa a Bahia e qual tua preferência: Castro Alves, Jorge Amado, Carlinhos Brown ou Ivete Sangalo?

Difícil responder. Está tudo bem confuso. As nossas identidades culturais mergulharam num nevoeiro aparentemente sem fim e o descartável é celebrado com reverência. Não há espaço para um representante oficial, qualificado, do espírito cultural baiano. Pelo menos que se perpetue por mais de dois verões. Até os anos 80 ninguém superava o mestre Jorge Amado nos quesitos prestígio e popularidade além-fronteiras. Houve o momento Caetano Veloso, creio. Quiçá o ACM. Na minha preferência, Castro Alves, Dorival Caymmi, João Gilberto, Mãe Meninha de Gantois, Glauber Rocha, Maria Bethânia, Jorge Amado, o acarajé e a Chapada Diamantina representam muito bem a Bahia em qualquer lugar.


02
A Bahia te mandou embora?

De certa forma. Depois de viver mais de uma década em tranquilas cidades européias e, típico da maturidade, menos afoito, não consegui me adaptar ao novo contexto social. Salvador é uma metrópole caótica castigada impiedosamente pela violência. Toda a Bahia está em tensão pelos atos violentos constantes, quase banalizados. O governo baiano gasta os tubos em publicidade, mas pouco investe em segurança, turismo cultural ou educação. É uma calamidade. Lembro a Bahia da adolescência, nos anos 80: dengosa, divertida, faceira, criativa e afável. Uma dádiva dos Orixás. Apesar de tudo, amo profundamente a minha terra. Concluindo sua pergunta, essa “nova Bahia” me fez procurar outro lugar para viver. Escolhi Natal. Não tolero mais cidades super-povoadas. Coloquei na cabeça que Londres foi a derradeira experiência nesse sentido. Creio que adquiri uma espécie de “Síndrome Blade Runner”.

03
Enfrentou problemas políticos na Bahia ou assistiu aos espetáculos burocráticos de camarote?

Parti jovem para a Europa. Passei lá uns doze anos. De longe, não me envolvi em questões políticas da Bahia. Vivia noutro universo, separava radicalmente a literatura da política. Não conseguia me interessar profundamente por aquele porão infestado de ratazanas. De boca, contra o Antônio Carlos Magalhães. Via-o como vilão, diferente da ideologia carlista da minha família. Votei no PT desde o início do partido. De volta ao Brasil, ao aceitar um convite para um cargo político, passei por um verdadeiro curso sobre o funcionamento medíocre da política local: ambições mesquinhas, vaidades decadentes, trapaças que deixam muitos com fome. Foram dois anos complexos. Pedi exoneração do cargo, deixei literalmente de ser um homem com crenças no valor partidário, e parti, sem saudades.


04
Tem zelo por relações políticas ou “o fim é o princípio e o poeta é o mundo”?

Já não zelo por nenhum figurão político, embora possam surgir surpresas a qualquer momento que me ressuscitem ideologicamente, quem sabe... A Marina Silva, por exemplo, me empolgou durante algumas semanas. Mas continuo a ser um combatente sem partido, tipo o chato lúcido ou “a voz da verdade”. Faz parte da vidinha. Ao trabalhar em campanhas políticas, como assessor de comunicação, não me envolvo ideologicamente. Faço o trabalho de execução discreta, profissional. O poeta contemporâneo não pode ser mais definido como nos versos de Florbela Espanca: “Ah! Podem voar mundos, morrer astros. Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...”. Não somos mais nada. A poesia sobrevive como encantamento privado de poucos. Poesia hoje é ser jogador de futebol, mostrar o corpo esquelético em passarelas ou participar de reality-shows. Cada geração tem a “poesia” que merece.

05
O que fazes atualmente em Natal?

Continuo escrevendo para publicações além do Rio Grande do Norte. Crônicas ou matérias especiais para jornais/revistas da Bahia, Minas, São Paulo e Portugal. Acabei de finalizar uma longa reportagem sobre a cultura dos Orixás na Bahia, encomendada por um jornal português. Colaboro com inúmeros blogues. Edito dois blogues que me empolgam e, felizmente, são muito requisitados. Por fim, sou assessor literário de Diogenes da Cunha Lima e estou mergulhado numa densa pesquisa que dará origem a biografias de oito reitores da UFRN.
06
Natal tem que “nascer” novamente ou as dunas e as praias nos salvam?

Moro em Natal há pouco tempo. Seria frívolo de minha parte julgá-la. Tenho vida social reservada, saio pouco, divirto-me mais passando finais-de-semanas num dos belos recantos provincianos do RN. Cansei de festas elegantes e vida boêmia. Também sou suspeito em emitir uma opinião lúcida, pois aprecio essa brejeirice local. Vejo como dádiva.

07
Se considera cinéfilo e poeta ou termos do gênero se tornaram miudezas de uma cultura decadente?

Descobri o mundo através da literatura e do cinema. Eles surgiram na minha vida praticamente ao mesmo tempo. Não conseguiria separá-los. Tanto que minha literatura é bastante influenciada por um certo ritmo cinematográfico. No entanto, no momento, me considero mais cinéfilo que poeta. Pretendo, inclusive, não voltar a publicar poesia. Esgotei-me nessa batalha árdua. Ficarei com a prosa. Com ela há sempre retorno. Acredito que o escritor sem leitores é como um ser humano sem espelho.


08
Sobre o que trata seus livros?

Não tenho temática específica, um estilo único e reconhecível. Tanto que Hilda Hilst me disse certa vez que para me tornar um verdadeiro poeta eu teria que esquecer o mundano e inventar um “mundo real” na poética. Posso garantir que escrevo com sinceridade e intimismo. Publiquei livros de poesia, contos, crônicas, contos e até biografias. São filhotes com personalidade própria que carregam meu pensamento.

09
Como é publicar um livro de poesias no Brasil? Qual foi o caminho que o seguiu?

Eu sempre tive sorte, se assim pode se dizer. Nunca enviei originais para grandes editoras e me recuso a participar de concursos literários, pois não acredito na honestidade deles. Felizmente, pequenas editoras publicam meu trabalho. Assim aconteceu em Portugal, onde saiu “Ficar Aqui Sem Ouvido Por Ninguém”, e na Bahia, com “Suave é o Coração Enamorado” e “Livro de Imagens”. O livro de estréia, “O Aprendiz do Amor”, foi uma produção independente, que eu banquei com economias. Os problemas das pequenas editoras são as tiragens limitadas e a distribuição capenga, obrigando o autor a participar de enfadonhos encontros literários, feiras de livros e bienais para divulgar sua obra. E sem qualquer marketing apoiando-o.


10
Participa de saraus, lançamentos de livros e aparece nas fotos da alta sociedade ou se considera um poeta marginal?

Durante muito tempo gostei de saraus. Fiz leituras de poemas num bar londrino ao lado do mitológico poeta beat Lawrence Ferlinghetti, participei desnudo do “Naked Poets” e interpretei versos no Castelo de Duíno, onde Rilke escreveu suas “Elegias”. Não sou um poeta oral, performático, tenho uma certa timidez. Assim sendo, deixei de participar de saraus. Porém, não vivo numa ilha, tampouco me considero um poeta marginal. Freqüento lançamentos para prestigiar amigos ou escritores que me comovem. É um esforço necessário que me deixa entediado. Costumo aparecer em colunas sociais. Talvez por conhecer muitos jornalistas e colunistas sociais. Acho positivo. Nos dias de hoje, nenhum agente cultural sobrevive por muito tempo se seu produto não estiver na mídia.

11
Você acha que, no Brasil, o imaginário foi trocado pelo Ministério da Cultura? Temos muito a perder com isso?

O artista brasileiro depende basicamente de editais, leis, financiamentos públicos. Supostamente não existe censura e a liberdade de criação é ampla, mas não é verdade, existe um pente fino invisível, discreto. Muitas vezes parte do próprio artista que idealiza seu projeto com temáticas politicamente corretas para facilitar a captação de recursos. O que temos a perder com isso? Muito! Toda arte que depende de benefícios públicos não gera movimentos artísticos inovadores, duradouros, autorais. Pode olhar o Brasil de cabo a rabo, não há nenhuma mobilização coletiva artística pertinente. Pelo menos que eu conheça. No cinema, por exemplo, depois que o Cinema Novo se acabou, os cineastas abraçaram a Embrafilme, a Petrobras, bancos estatais, o Ministério da Cultura etc. Nunca mais nada de novo no front. Surge um ou outro bom filme, mas jamais uma corrente estética que fique na história.
12
Há algo que gostaria de dizer que ainda não foi mencionado nesta entrevista?

Agradeço pela oportunidade. Senti-me atraído pelo “O Coyote” desde que o vi pela primeira vez, numa banca da Afonso Pena. Lembrei-me dos meus tempos de estudante. Eu e mais dois colegas publicávamos mensalmente “Narciso”, um tablóide irreverente, honesto, apaixonado. Costumávamos estampar chamadas de arte e cultura na capa, excluir notícias policiais e falar de política com distanciamento. Era bacana: as reuniões de pauta, a criação grupal do layout, a distribuição direcionada etc. Durou um bom tempo. Só se acabou porque tomamos rumos diferentes. Até hoje, quando vou à Bahia, encontro alguém que me diz: “Olha, tenho um exemplar do ‘Narciso’ guardado”, deixando-me deveras contente.

Jornal “O Coyote”
Natal, Rio Grande do Norte,
2012


RETRATO de ANTONIO

Prosa
“Memórias de Adriano” (1951)
Marguerite Yourcenar

Poesia
“Folhas de Relva” (1855)
Walt Whitman

Poeta
Rainer Maria Rilke

Romancista
Thomas Mann

Contista
F. Scott Fitzgerald

Cronista/Ensaísta
Susan Sontag

Dramaturgo
William Shakespeare

Filósofo
Voltaire


Crítico
Bárbara Heliodora

Jornalista
Sérgio Augusto

Filme Estrangeiro
“Rashomon” (1950)
Akira Kurosawa

Filme Brasileiro
“Abril Despedaçado” (2002)
Walter Salles

Cineasta
Ingmar Bergman

Roteirista
Tonino Guerra

Atriz
Simone Signoret


Ator
Jean Gabin

Fotógrafo
Pierre Verger

Pintura
“Caminhante sobre o Mar de Névoa” (1818)
Caspar David Friedrich

Pintor
Paul Gauguin

Escultor
Alberto Giacometti

Estilo Musical
Jazz

Disco
“Closer” (1980)
Joy Division


Canção
“Eu Sei que Vou te Amar” (1959)
Tom Jobim e Vinicius de Moraes

Ópera
“Carmen” (1875)
Georges Bizet

Compositor
George Gershwin

Cantora
Nina Simone

Cantor
Leonard Cohen

Coreógrafo
Maurice Béjart

Dançarina
Margot Fonteyn

Dançarino
Rudolf Nureyev



BIOGRAFIA

As terras-do-sem-fim amadianas, sem dúvida, tem importância na sua literatura. Ele escreveu sobre a fauna e a flora da região cacaueira, seus artistas e costumes, numa memória viva dispersada em livros, blogs, jornais e revistas do Brasil e Portugal. De descendência portuguesa e libanesa, publicou o primeiro livro, “O Aprendiz do Amor”, em 1993. Jornalista, mudou-se para a Europa em 1994, mergulhando noutro mundo. Como resultado, centenas de entrevistas, matérias, crônicas, contos e poemas, publicando também mais sete livros, em diversos gêneros (três deles em Portugal). Cobriu os principais festivais de cinema e bienais de literatura da Europa para jornais de renome como Folha de S. Paulo, O Tempo (MG), A Tarde (BA) etc. Mora em Natal, no Rio Grande do Norte, editando os blogues “O Falcão Maltês – Uma Viagem Apaixonada pela História do Cinema” e “Cinzas e Diamantes – Panorama do Pensamento Artístico”, participando de encontros literários em todo o país e finalizando um livro de contos que será lançado ainda este ano, “Pequenas Histórias do Delírio Peculiar Humano”.


fevereiro 09, 2017

..................................... EM NOME da ARTE: 36 PINTURAS

hieronymus bosch


Pintar é uma maneira de esquecer a vida. É um grito na noite, um riso estrangulado.
GEORGES ROUAULT 

A pintura é poesia sem palavras.
VOLTAIRE


A pintura é uma contemplação apurada e filosófica da vida. Ela está presente na existência do homem desde os primórdios dos tempos, inicialmente utilizada para retratar figuras importantes, temas religiosos e históricos. Com os pintores aprendemos a sentir diferente a natureza, a humanidade e o mundo, reeducando a razão fria e capitalista. Eles nos ensinam a cortejar, com o peso do pensamento, a densidade da OBRA DE ARTE. E dela aprendemos lições magistrais.

Por vezes caóticas e incompreensíveis ao público leigo, a pintura nasceu para encantar com beleza, emoção e cor. Afinal, a essência da arte está em despertar os recantos mais profundos da sensibilidade humana. Existem inúmeros gêneros de pintura: auto-retrato, ícone, natureza morta, paisagem, retrato, abstrata. Eu gosto de todos eles. Entre os principais movimentos e correntes artísticas, tem gente que prefere o surrealismo, outros o impressionismo, fauvismo, cubismo, expressionismo, concretismo, simbolismo, futurismo ou pop art. Fico entre a mágica do simbolismo e a crueza do expressionismo.

sandro botticelli
Desde os anos 1980 visito museus. Lembro-me dos primeiros, o Museu de Arte Moderna da Bahia e o MASP. Na Europa, passei horas prazerosas no Museu do Prado, La Reina Sofia, Museu do Louvre, Museu d'Orsay, National Gallery, Galeria Uffizi etc. Sendo assim, de acordo com a longa experiência, poetizo listando as pinturas mais comoventes. Quase todas vi com meus próprios olhos. Algumas em exposições itinerantes. Falta ainda apreciar “O Lago”, de Tarsila do Amaral; “Vendedora de Flores”, de Diego Rivera; “Nighthawks”, de Edward Hopper e “Três Estudos para Um Crucificação”, de Bacon. Um dia chego lá.

Das OBRAS DE ARTE selecionadas, muitas são bem conhecidas, outras nem tanto, mas para mim são realmente as mais especiais. Cada imagem vem acompanhada da sua data de criação, local onde se encontra atualmente e autor com país de origem, datas de nascimento e morte. Veja abaixo:

LEONARDO DA VINCI
(Itália. 1452 – 1519)

ANUNCIAÇÃO
(1472)
Galeria Uffizi (Florença, Itália)

SANDRO BOTTICELLI
(Itália. 1445 – 1510)

ALEGORIA DA PRIMAVERA
(1482)
Galeria Uffizi (Florença, Itália)

RAFAEL SANZIO
(Itália. 1483 – 1520)

RESSURREIÇÃO DE CRISTO
(1502)
MASP (São Paulo, Brasil)

HIERONYMUS BOSCH
(Holanda. 1450 - 1516)

O JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS
(1504)
Museu do Prado (Madri, Espanha)

MICHELANGELO BUONARROTI
(Itália. 1475 – 1564)

A CRIAÇÃO DE ADÃO
(1511)
Capela Sistina (Roma, Itália)

PAOLO VERONESE
(Itália. 1528 – 1588)

VÊNUS E ADONIS
(1582)
Museu do Prado (Madri, Espanha)

CARAVAGGIO
(Itália. 1571 – 1610)

NARCISO
(1596)
Galeria Nacional de Arte Antiga (Roma, Itália)

EL GRECO
(Grécia. 1541 – 1614)

LAOCOONTE E SEUS FILHOS
(1614)
National Gallery of Art (Washington, EUA)

REMBRANDT
(Holanda. 1606 – 1669)

A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DR. TULP
(1632)
Mauritshuis (Haia, Holanda)

DIEGO VELÁZQUEZ
(Espanha. 1599 – 1660)

AS MENINAS
(1656)
Museu do Prado (Madri, Espanha)

JOHANNES VERMEER
(Holanda. 1632 – 1675)

MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA
(1665)
Mauritshuis (Haia, Holanda)

FRANCISCO DE GOYA
(Espanha. 1746-1828)

O GUARDA-SOL
(1777)
Museu do Prado (Madri, Espanha)

CASPAR DAVID FRIEDRICH
(Alemanha. 1774 – 1840)

CAMINHANTE SOBRE O MAR DE NÉVOA
(1818)
Kunsthalle Hamburg (Hamburgo, Alemanha)

JEAN AUGUSTE DOMINIQUE INGRES
(França. 1780 – 1867)

ROGÉRIO SALVANDO ANGÉLICA
(1819)
Museu do Louvre (Paris, França)

WILLIAM BLAKE
(Inglaterra, 1757 – 1827)

O TURBILHÃO DOS AMANTES
(1827)
Weston Park Museum (Londres, Inglaterra)

JOHN EVERETT MILLAIS
(Inglaterra. 1829 – 1896)

OFÉLIA
(1852)
Tate Modern (Londres, Inglaterra)

PIERRE-AUGUSTE RENOIR
(França. 1841 – 1919)

O BAILE NO MOULIN DE LA GALETTE
(1876)
Musée d'Orsay (Paris, França)

GUSTAVE MOREAU
(França. 1826 – 1898)

A APARIÇÃO
(1876)
Museu do Louvre (Paris, França)

VINCENT VAN GOGH
(Holanda. 1853 – 1890)

A NOITE ESTRELADA
 (1889)
Museu de Arte Moderna (Nova Iorque, EUA)

JOHN WILLIAM WATERHOUSE
(Itália. 1849 – 1917)

HYLAS E AS NINFAS
 (1896)
Manchester Art Gallery (Inglaterra)

PAUL GAUGUIN
(França. 1848 – 1903)

VAIRUMATI
(1896)
Musée d'Orsay (Paris, França)

PAUL CÉZANNE
(França. 1839 – 1906)

MAÇÃS E LARANJAS
(1900)
Musée d'Orsay (Paris, França)

HENRI MATISSE
(França. 1869 – 1954)

A SALA VERMELHA
(1908)
Museu Hermitage de São Petersburgo (Rússia)

GUSTAV KLIMT
(Áustria.1862 - 1918)

O BEIJO
(1908)
Österreichische Galerie Belvedere (Viena, Áustria)

MARC CHAGALL
(Rússia. 1887 – 1985)

O ANIVERSÁRIO
(1915)
Museu de Arte Moderna (Nova Iorque, EUA)

AMADEO MODIGLIANI
(Itália. 1884 – 1920)

NUA DEITADA
(1918)
Coleção Particular

TARSILA DO AMARAL
(São Paulo. 1886 – 1963)

O LAGO
(1928)
Coleção Hecilda e Sergio Fadel (Rio de Janeiro, Brasil)

PAUL KLEE
(Suíça. 1879 – 1940)

CASTELO E SOL
 (1928)
Coleção Particular

PABLO PICASSO
(Espanha. 1881 – 1973)

GAROTA DIANTE DE UM ESPELHO
(1932)
Museu de Arte Moderna (Nova Iorque, EUA)

GEORGIA O’ KEEFFE
(EUA. 1887 – 1986)

RAM'S HEAD WHITE HOLLYHOCK AND LITTLE HILLS
(1935)
The Brooklyn Museum (Nova Iorque, EUA)

PAUL DELVAUX
(Bélgica. 1897 – 1994)

MULHERES-ÁRVORES
(1937)
Coleção Peggy Guggenheim (Nova Iorque, EUA)

CÂNDIDO PORTINARI
(São Paulo. 1903 – 1962)

LAVRADOR DE CAFÉ
(1939)
MASP (São Paulo, Brasil)

DIEGO RIVERA
(México. 1886 – 1957)

VENDEDORA DE FLORES
(1941)
Norton Simon Museu (Pasadena, Califórnia, EUA)

EDWARD HOPPER
(EUA. 1882 – 1967)

NIGHTHAWKS
(1942)
Art Institute of Chicago Building (Chicago, EUA)

FRIDA KAHLO
(México. 1907 – 1954)

AUTO-RETRATO
(1948)
Coleção do dr. Samuel Fastlicht (Cidade do México, México)

FRANCIS BACON
(Irlanda. 1909 – 1992)

TRÊS ESTUDOS PARA UMA CRUCIFICAÇÃO
(1962)
Solomon R. Guggenheim Museum (Nova Iorque, EUA)