outubro 03, 2025

***************** MESTRE OLAVO: um CLARÃO nas TREVAS

 

 

Filósofo de grande erudição.
ROBERTO CAMPOS
(1917 – 2001. Cuiabá / Mato Grosso)
 
Estupendo. Sua obra tem como que
o sopro de uma epopeia da palavra,
a palavra destemidamente lúcida
e generosamente insurgente,
rebelde e justa, brava e exata.
HERBERTO SALES
(1917 – 1999. Andaraí / Bahia)
 
Ilustrações:
ELLIOTT ERWITT
(1928 - 2023. Paris / França)
Estou um pouco exausto, para dizer o mínimo, em relação à maldição política, econômica, artística e ética instaurada no Brasil nos anos mais recentes. Procuro não desanimar radicalmente lendo escritores autênticos. O mestre OLAVO de CARVALHO (1947 - 2022. Campinas / São Paulo) é um deles. Filósofo, escritor, jornalista, ensaísta, professor, cristão, anticomunista e referência da direita, está, certamente, entre os poucos pensadores brasileiros gigantes. Um polêmico, versátil e corajoso autor de nosso tempo. Sua obra ultrapassa os limites das opiniões contrárias ou a favor. Inegável dizer que sua força intelectual influenciou muita gente. Eu sou um deles. Admirador de sua atividade educativa e filosófica, respeito sua inteligência viva, sagaz, seu conhecimento vastíssimo. Além das mediocridades culturais rotineiras típicas da nossa literatura e do nosso jornalismo, ele despertou discussões e pensamentos há muito cristalizados. Sua criação aborda temas relacionados à literatura, à moral, à filosofia, à religião, à história, à teologia, ao cinema, às artes, à política, à economia, etc.
 
O pensador paulista foi um dos protagonistas do despertar de uma mobilização de ideias conservadoras no Brasil, alcunhada de “nova direita”. Criado na pobreza, com semianalfabetos, OLAVO de CARVALHO já se dedicava à literatura aos 14 anos de idade, lendo na época a obra completa do russo Fiódor Dostóievski. Ele se recusava a ler alguns autores indicados no colégio, porque estava lendo Johann Wolfgang von Goethe e William Shakespeare, entre outros clássicos da grande literatura mundial. Buscava o conhecimento por conta própria, na companhia fiel dos livros e também por meio de inúmeras conversas com intelectuais com quem teve contato. Dotado de disciplina e autodidatismo, em busca da sabedoria, iniciou seus estudos fundamentais com o padre jesuíta Stanislavs Ladusãns, membro da Academia Brasileira de Letras, que ministrava cursos livres de filosofia no Rio de Janeiro. Procurando uma compreensão mais profunda da vida espiritual, frequentou círculos esotéricos. Por fim, se notabilizou por suas posições conservadoras e anticomunistas.
 
Sua trajetória pública começou ao publicar o artigo “Bandidos e Letrados”, partes 1 e 2, no “Jornal do Brasil”, na seção de “Opinião”. Aos 17 anos, atuava profissionalmente na “Folha da Manhã S/A”. Escreveu para diversos outros veículos: jornal “A Gazeta”, da Fundação Cásper Líbero; o semanário “Aqui, São Paulo”, de Samuel Wainer; “Planeta”, “Quatro Rodas”, “Bravo!”, “O Globo”, “Jornal do Brasil”, “Zero Hora”, “Época”, “Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo”. Na sua fase como astrólogo, publicou seu primeiro livro em 1980, “A Imagem do Homem na Astrologia”. Escreveu mais de 40 livros e, durante 14 anos, ministrou semanalmente um Curso Online de Filosofia, o COF. Suas ideias ganharam protagonismo no debate público, pautando assuntos como conservadorismo, religião, filosofia e política. Possuía admiradores notáveis como Paulo Francis, Roberto Campos, Jorge Amado e Ives Gandra Martins. Não é para qualquer um. Entre 2005 e 2011 escreveu um conjunto de textos que foi reunido na coleção “Cartas de Um Terráqueo ao Planeta Brasil”, em 10 volumes.
 
Publicou “O Jardim das Aflições” pela editora Diadorim, considerado sua obra mais importante. Seu “O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser Um Idiota”, de 2013, tornou-se um fenômeno de vendas. Mesmo sendo um livro compendioso, de 615 páginas, figurou em todas as listas dos mais vendidos desde a semana de lançamento. Em um país nada afeito à verdade e aos fatos, onde a desonestidade intelectual é premiada e bem remunerada, OLAVO de CARVALHO era uma voz solitária e necessária, pois dizia verdades caladas por todos. Ele denunciou a esquerdização da mídia, universidades e show business. Sempre afirmava que vivemos em um país de incultura monstruosa e de ânsia pelo brilho fácil. Contrariava a covardia que dominou e ainda domina o pensamento tupiniquim. Perdeu todos os seus empregos na mídia por causa de sua opinião. Tornou-se a persona non grata na Academia Brasileira de Letras ao criticar o processo de imbecilização nas universidades e o constrangimento ideológico que sofriam aqueles que não se adequavam às pautas nefastas da esquerda.
 
A falta de um diploma e a dependência de uma validação de uma universidade reconhecida tornou-se motivo para seus opositores negarem que ele era um filósofo. Ainda assim, deu a conhecer ao público o que pensava sobre a realidade política, econômica e cultural do dia a dia brasileiro. Promovendo um diálogo com a filosofia clássica grega, tornou-se um crítico pungente de algumas filosofias, que considerava como retrocessos, criticando com afinco Immanuel Kant, Friedrich Hegel e Karl Marx. Sua retórica como comunicador através da internet e das redes sociais, meios em que se tornou um influenciador muito popular, foi, entretanto, o verdadeiro instrumento que deu a seu nome o auge de penetração social. O escritor possui milhões de seguidores em suas redes sociais. Apenas no YouTube, seu canal contabiliza mais de um milhão de inscritos. A partir daí, todo gênero de folclore conspiracionista e mais suscetíveis se escandalizaram com seu sarcasmo e seu recurso a palavrões e confrontos virulentos contra adversários de baixo nível intelectual.
 
Morou no Rio de Janeiro. Sendo muito pobre, residia em um edifício chamado de favelão. Em 1999, saiu do Rio e se mudou para a Romênia, a convite do embaixador e ex-ministro da cultura, Jerônimo Moscardo. Ao voltar conseguiu uma coluna em “O Globo”. Mas quando Roberto Marinho morreu, perdeu seu emprego, pois ninguém o queria no jornal. Viveu por um tempo no Paraná, onde se dedicou mais intensamente ao ensino. Em 2002, criou o website “Mídia Sem Máscara (MSM)”, com o intuito de combater o viés de esquerda que via na mídia brasileira. Também fundou um programa de rádio pela internet chamado “True Outspeak”. Em 2005, do Paraná foi para os EUA, ao receber a proposta de ser correspondente internacional do “Diário do Comércio”, jornal da Associação Comercial de São Paulo. Não tinha planos de voltar a viver no Brasil, uma vez que sua vida com filhos e netos estava solidamente constituída nas terras de Tio Sam. A ideia do curso de filosofia online veio de seu assessor e aluno, Silvio Grimaldo. Quando o ministrou, esperava 100 alunos, mas alcançou mais de 5 mil.
 
Ao regularizar sua situação nos EUA, ganhou o visto “extraordinary ability”, de pessoas com realizações excepcionais em artes, letras, ciências, etc. Divulgador de diversos autores, muitos deles anteriormente quase desconhecidos, revisou e editor a obra de Roger Scruton, Eric Voegelin, Christopher Dawson, Constantin Noica, Émile Cioran e Mário Ferreira dos Santos. Outros mais conhecidos, como o alemão Arthur Schopenhauer, foram editados, revisados ou ao menos apresentados por ele, alimentando a direita brasileira das primeiras décadas do século 21. Politicamente, defendia a importância de construir uma elite intelectual capaz de auxiliar o Brasil. Alguns conceitos seus determinaram o pensamento da nova geração de conservadores, entre eles sua pregação contra o Foro de São Paulo, uma maléfica organização fundada em 1990 pela esquerda da América Latina. Ele apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, bem como era simpático à Donald Trump. O estrategista de Trump, Steve Bannon, e o presidente Bolsonaro estiveram com ele em um jantar nos EUA.
 
Recusou o Ministério da Educação na administração bolsonarista, mas sugeriu cargos a pessoas que considera preparadas para posições importantes e alguns se concretizaram. Sobre o governo Bolsonaro, disse publicamente: “Como administrador público, o Bolsonaro é o mais honesto e eficiente que já tivemos. Como estrategista na luta contra o comunismo, é um fracasso vivo rodeado de conselheiros ignorantes ou mal-intencionados”. Considerava Bolsonaro um homem sincero que fala aquilo que vê e que é necessário para o Brasil. Por outro lado, em Lula da Silva, via um verme que se tornou cínico, mentiroso e corrupto. Em março de 2020, declarou que a pandemia do coronavírus representava “a mais vasta manipulação de opinião pública que já aconteceu na história humana” e que era uma fraude. Sua missão era buscar a verdade dos fatos. Para alcançá-la, defendia uma filosofia a partir de autores como Goethe, Aristóteles, Santo Tomás de Aquino e outros. Ao estudar diversas filosofias, ciências e religiões, numa incansável busca pela verdade, encontrou-se em Jesus Cristo.
 
Embora com um vastíssimo trabalho, OLAVO de CARVALHO foi ignorado e atacado. Ele usava as redes sociais como uma espécie de diário. Assim, dava o exemplo de um filósofo filosofando diariamente sobre suas impressões. Analogamente, afirmava que ler livros é ser considerado louco. Dizia ter experimentado, desde o tempo na escola, a estranheza de ser um leitor assíduo perto dos que não buscam a instrução. Na vida adulta, como passatempo, costumava atirar usando uma arma austríaca de caça dos anos 60, Steyr-Mannlicher, além de assistir filmes e séries. Faleceu no dia 24 de janeiro de 2022, aos 74 anos, em Richmond, na Virgínia, deixando a esposa Roxane, oito filhos e 18 netos. O governo brasileiro emitiu nota de pesar e declarou luto oficial, estendendo a bandeira a meio mastro por todo o país. Ele deixou um legado de conhecimento, nos alertou contra o comunismo, nos fez bem. Que Cristo o tenha para sempre na sua companhia.
 

VINTE AFORISMOS de OLAVO
 
01
Sinto um impulso cada vez mais irresistível de abandonar de vez 
os assuntos de atualidade nacional. É que o Brasil já não pode 
ser descrito sem atentado ao pudor.
 
02
Meu propósito não é mudar o rumo da história, mas atestar 
que nem todos estavam dormindo enquanto a história mudava de rumo.
 
03
Moderação na defesa da verdade é serviço prestado à mentira.
 
04
Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. 
Não é coisa para homens de geleia.
 

05
A morte é uma das poucas certezas empíricas que temos. 
Noventa e nove por cento do que pensamos não têm importância
 nenhuma. Livrar-se da vaidade e adotar a morte como critério 
é um bom começo em filosofia.
 
06
O amor não é um sentimento; é uma decisão, 
um comprometimento existencial profundo. Os sentimentos variam,
 mas o amor permanece. Quem não compreendeu isso 
não chegou nem perto da maturidade.
 
07
No Brasil é preciso explicar, desenhar, depois explicar 
o desenho e desenhar a explicação.
 
08
O homem que não domina as palavras é dominado por elas: 
vive num mundo de ilusões verbais, que toma por realidades. 
Quando você consegue montar uma frase, imagina 
que provou um fato. A fala, em vez de ser uma janela 
para o mundo, substitui o mundo.
 
09

O idiota útil, por definição, é idiota demais para saber a quem é útil.
 

10
O brasileiro é o povo mais burro e pretensioso das Américas,
 governado pelos políticos mais fingidos e inconsequentes 
do Hemisfério Ocidental, instruído pelos pseudo-intelectuais 
mais ignorantes e tagarelas do universo. É por isso que aqui, 
mais que em qualquer outro lugar do mundo, 
o futuro a Deus pertence.
 
11
O homem medíocre não acredita no que vê, mas no que aprende a dizer.
 
12
Se você quer vencer um inimigo, primeiro troque o ódio 
por desprezo sarcástico. Ódio é uma forma de culto.
 
13
Ser odiado por multidões de ignorantes é o preço de não ser um deles.
 
14
Estudar de menos e opinar demais é a maior desgraça do brasileiro.
 

15
O sentimento segue aquilo que amamos. Se amamos o que é verdadeiro, 
bom e belo, ele nos conduzirá para lá. O problema, portanto,
não é sentir, mas amar as coisas certas. Do mesmo modo, 
o pensamento não é guia de si próprio, mas se deixa 
levar pelos amores que temos.
 
16
No país onde o dever máximo do cidadão é ser um cagão convicto,
 coragem é nazismo.
 
17
Um país em que 50 por cento das terras pertencem ao governo 
e não são usadas para absolutamente nada, enquanto milhões de sem-terra 
subsidiados pelo Estado invadem e queimam fazendas particulares produtivas, 
é evidentemente um país que escolheu sacrificar seus bens 
no altar da propriedade estatal inútil, e nada vai impedi-lo 
de continuar praticando essa religião bárbara até que 
a última vaca leiteira seja queimada pelo último sem-terra.
 
18
No Brasil, ser um intelectual é um direito por lei a todos os incapazes.
 
19
Você não tem que lutar para ser melhor que ninguém, 
você precisa lutar para ser melhor a cada dia consigo mesmo.
 
20
Eu só quero que Deus perdoe meus pecados e me leve pra perto dele.
Ele restabelece uma tradição que estava declinando
assustadoramente: a tradição da crítica severa
e corajosa, que desmitifica falsos valores,
higienizando a vida intelectual.
EDSON NERY da FONSECA
(1921 – 2014. Recife / Pernambuco)
 

Em LOUVOR de LULA
 
Olavo de Carvalho
 
Na peça teatral “Processo e Morte de Stalin”, de Eugenio Corti – escritor da estatura de um Manzoni ou de um Tolstoi –, o ditador soviético convida alguns de seus ministros e assessores para um jantar na sua casa de campo, na intenção de prendê-los e sacrificá-los num dos seus célebres “expurgos”. Eles descobrem o plano e decidem virar o jogo. Desarmam os guardas e já estão quase liquidando com um tiro na nuca o companheiro, quando surge a ideia de lhe dar uma oportunidade de se explicar perante o tribunal do materialismo histórico.
 
O que se segue é uma obra-prima de argumentação dialética, na qual Stalin demonstra, ante os olhos estupefatos de seus executores, que os crimes que perpetrou não foram traições aos ideais revolucionários, mas sim a realização fiel, exata e genial dos princípios do marxismo-leninismo nas circunstâncias históricas dadas. Os conspiradores admitem que ele tem razão, mas resolvem matá-lo mesmo assim.
 
Para confirmar o dito de Karl Marx de que as tragédias históricas se repetem como farsas, alguém deveria escrever uma peça similar sobre o sr. Luiz Inácio Lula da Silva. Qualquer estudioso de marxismo que tenha feito a sua lição de casa – um tipo que, admito, é uma raridade absoluta tanto na esquerda quanto na direita hoje em dia –, tem a obrigação de perceber que, do ponto de vista da estratégia revolucionária, Lula nada fez de errado.
 
Ao contrário. Seguiu a receita fielmente, com um fino senso dialético das condições objetivas, dos momentos e das oportunidades, logrando realizar o quase impossível: salvar da extinção o movimento comunista latino-americano e colocá-lo no poder em uma dúzia de países. Fidel e Raul Castro jamais puseram isso em dúvida. As próprias Farc reconheceram-no, na carta de agradecimento que enviaram ao XV aniversário do Foro de São Paulo.
 
Mais ainda: no seu próprio país, Lula foi o líder e símbolo aglutinador da “revolução cultural” que deu aos esquerdistas o completo controle hegemônico das discussões públicas, ao ponto de que praticamente toda oposição ideológica desapareceu do cenário, sobrando, no máximo, as críticas administrativas que em nada se opunham aos planos revolucionários. Isso nunca tinha acontecido antes em país nenhum. O próprio Lula, consciente da obra realizada, celebrou a mais espetacular vitória ideológica de todos os tempos ao declarar que, na eleição presidencial de 2002, o Brasil havia alcançado a perfeição da democracia: todos os candidatos eram de esquerda.
 
É fácil chamá-lo de ladrão, de vigarista, do diabo. Mas o fato é que essas críticas se baseiam num critério de idoneidade administrativa que só vale no quadro da “moral burguesa” e que, em toda a literatura marxista, não passa de objeto de zombaria. O que aconteceu foi apenas que Lula, como todo agente do movimento comunista internacional que não chega ao poder por meio de uma insurreição armada e sim por via eleitoral, como foi também o caso de Allende no Chile, teve de fazer alianças e concessões – inclusive e principalmente ao vocabulário da “honestidade burguesa” — com a firme intenção de jogá-las fora tão logo começassem a atrapalhar em vez de ajudar. Ele foi muito explícito quanto a esse ponto: em entrevista a “Le Monde”.  Mover-se no meio das ambiguidades de uma conciliação oportunista entre as exigências estratégicas do movimento revolucionário e os interesses objetivos dos aliados capitalistas de ocasião é uma das operações mais delicadas e complexas em que um líder comunista pode se meter. Mas, pelo critério dos resultados obtidos – o único que vale na luta política –, o sucesso do Foro de São Paulo é a prova cabal de que Lênin, Stálin ou Fidel Castro, no lugar de Lula, não teriam feito melhor.
 
Nem mesmo o enriquecimento pessoal ilícito pode ser alegado seriamente contra ele, pelos cânones da moral revolucionária. De um lado, em todos os clássicos da literatura comunista não se encontrará uma única palavra que sugira que o compromisso de fachada com a “moral burguesa” deva ser cumprido literalmente como guiamento moral do líder, ou mesmo do menor dos militantes.
 
De outro lado, é fato histórico arquicomprovado que todas as estrelas maiores do cast comunista enriqueceram ilicitamente – Stalin, Mao, Fidel Castro, Pol-Pot, Allende, Ceaucescu –, sendo uma norma tácita que tinham até a obrigação de fazê-lo, de preferência com contas na Suíça, para ter os meios de resguardar-se e reiniciar a revolução no exterior em caso de fracasso local. O próprio Lênin só não chegou a poder desfrutar do estatuto de nababo porque semanas após a vitória da Revolução a sífilis terciária, cumprindo seu prazo fatal, o reduziu a um farrapo humano. Como dizia Yakov Stanislavovich Ganetsky (também chamado Hanecki), o mentor financeiro de Lênin, “a melhor maneira de destruirmos o capitalismo é nós mesmos nos tornarmos capitalistas”.
 
O movimento revolucionário esquerdista sempre viveu do roubo, da fraude, do contrabando, dos sequestros, do narcotráfico e, nos países democráticos onde chegou ao poder, do assalto aos cofres públicos. Lula não inventou nada, não inovou em nada, não alterou nada, apenas demonstrou uma habilidade extraordinária em aplicar truques tão velhos quanto o próprio comunismo.  No tribunal da ética revolucionária, portanto, nem uma palavra se pode dizer contra ele.
17 de setembro de 2015
 

Os MELHORES LIVROS de OLAVO
(por ordem de preferência)
01
O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER
PARA NÃO SER um IDIOTA
(2013)
 
02
O IMBECIL COLETIVO:
ATUALIDADES INCULTURAIS BRASILEIRAS
(1996)
 
03
O LEÃO e os OSSOS. O que RESTOU do IMBECIL
– Volume III
(2021)
 
04
O JARDIM das AFLIÇÕES: de EPICURO à RESSURREIÇÃO de CÉSAR – 
ENSAIO SOBRE o MATERIALISMO e a RELIGIÃO CIVIL (1995)
 
05
A NOVA ERA e a REVOLUÇÃO CULTURAL:
FRITJOF CAPRA & ANTONIO GRAMSCI
(2014)
 
06
COMO VENCER um DEBATE SEM PRECISAR TER RAZÃO
(1997)
 
07

O IMBECIL JUVENIL – O que RESTOU do IMBECIL
– Volume II
(2020)
 
olavo e bolsonaro
TODOS os LIVROS de OLAVO
A IMAGEM do HOMEM na ASTROLOGIA (1980)
 

O CRIME da MADRE AGNES ou a CONFUSÃO 
ENTRE ESPIRITUALIDADE e PSIQUISMO (1983)
 
QUESTÕES de SIMBOLISMO ASTROLÓGICO
(1983)
 
UNIVERSALIDADE e ABSTRAÇÃO e OUTROS ESTUDOS
(1983)
 
ASTROS e SÍMBOLOS
(1985)
 
ASTROLOGIA e RELIGIÃO
(1986)
 
FRONTEIRAS da TRADIÇÃO
(1987)
 
SÍMBOLOS e MITOS no FILME “O SILÊNCIO dos INOCENTES”
(1992)
 

Os GÊNEROS LITERÁRIOS: seus FUNDAMENTOS METAFÍSICOS
(1993)
 
O CARÁTER COMO FORMA PURA da PERSONALIDADE
(1993)

 

A NOVA ERA e a REVOLUÇÃO CULTURAL: FRITJOF CAPRA
 & ANTONIO GRAMSCI. (1994)
 
Uma FILOSOFIA ARISTOTÉLICA da CULTURA
(1994)
 
O JARDIM das AFLIÇÕES: de EPICURO à RESSURREIÇÃO de CÉSAR – 
ENSAIO SOBRE o MATERIALISMO e a RELIGIÃO CIVIL (1995)
 
ARISTÓTELES em NOVA PERSPECTIVA: INTRODUÇÃO 
à TEORIA dos QUATRO DISCURSOS (1996)
 
O IMBECIL COLETIVO: ATUALIDADES INCULTURAIS BRASILEIRAS
(1996)
 
COMO VENCER um DEBATE SEM PRECISAR TER RAZÃO
(1997)
 
O FUTURO do PENSAMENTO BRASILEIRO. ESTUDOS
 SOBRE o NOSSO LUGAR no MUNDO (1998)
 
O IMBECIL COLETIVO II: a LONGA MARCHA da VACA PARA o BREJO 
e, LOGO ATRÁS DELA, os FILHOS da PUC, as QUAIS OBRAS JUNTAS 
FORMAM, PARA ENSINANÇA dos PEQUENOS e ESCARMENTO dos GRANDES (1998)
 
O EXÉRCITO na HISTÓRIA do BRASIL.
(1998)
 
COLEÇÃO HISTÓRIA ESSENCIAL da FILOSOFIA
(2006)


A DIALÉTICA SIMBÓLICA – ENSAIOS REUNIDOS
(2006)
 
MAQUIAVEL ou a CONFUSÃO DEMONÍACA
(2011)
 
A FILOSOFIA e seu INVERSO
(2012)
 
Os EUA e a NOVA ORDEM MUNDIAL
(2012)
 
VISÕES de DESCARTES ENTRE o GÊNIO MAL 
e o ESPÍRITO da VERDADE (2013)
 
O MÍNIMO que VOCÊ PRECISA SABER
PARA NÃO SER um IDIOTA
(2013)
 
APOTEOSE da VIGARICE – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume I (2013)
 
ARISTÓTELES em NOVA PERSPECTIVA
(2013)
 
O MUNDO como JAMAIS FUNCIONOU – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume II (2014)
 
A FÓRMULA para ENLOUQUECER o MUNDO – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume III (2014)
 

A NOVA ERA e a REVOLUÇÃO CULTURAL:
FRITJOF CAPRA & ANTONIO GRAMSCI
(2014)
 
A INVERSÃO REVOLUCIONÁRIA em AÇÃO – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume IV (2015)
 
O IMPÉRIO MUNDIAL da BURLA – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume V (2016)
 
O DEVER de INSULTAR – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume VI (2016)
 
BREVE RETRATO do BRASIL – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume VII (2017)
 
Os HISTÉRICOS no PODER – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume VIII (2018)
 

O PROGRESSO da IGNORÂNCIA – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume IX (2019)
 
A CÓLERA dos IMBECIS – CARTAS de um TERRÁQUEO 
ao PLANETA BRASIL Volume X  (2019)
 
MÁRIO FERREIRA dos SANTOS: GUIA PARA o ESTUDO de sua OBRA
(2020)
 
EDMUND HUSSERL: CONTRA o PSICOLOGISMO
(2020)
 
O IMBECIL JUVENIL – O que RESTOU do IMBECIL – Volume II
(2020)
 
O LEÃO e os OSSOS. O que RESTOU do IMBECIL – Volume III
(2021)
 

Inexaurível erudição e incontornável honestidade intelectual…
O clarim de uma adiada e temida ressurreição
da independência crítico-filosófica da nação.

BRUNO TOLENTINO
(1940 – 2007. Rio de Janeiro / RJ)
 

FONTES
“O Magistério de Olavo de Carvalho: Para uma Paidéia Integral” (2023)
de Mário Chainhos, Pedro Vistas e Juliana Rodrigues dos Santos
 
“Olavo de Carvalho - o Filósofo e sua Circunstância”
(2023)
de Josias Teófilo
 
“Olavo de Carvalho, um Filósofo do Brasil: Dedicatória sem Apologia, 
Recordação sem Melancolia” (2022)
de vários autores
   



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